CHAMPIONS RETURN TO ARMS REVIEW

       

          Champions Return to Arms é um jogo que marcou minha memória por ter jogado junto de um amigo no coop tempos atrás, era um jogo difícil mesmo para dois e foi muito divertido. Hoje com mais experiência no gênero, tendo jogando um pouco de Diablo 2 e 3, tendo bastante experiência em diablo 1 torchlight 1 e 2 retorno para este action rpg/hack’n slash para ver se é realmente bom.





HISTÓRIA 


          De longe o ponto mais fraco do jogo, ele é uma sequência do saudoso Champions of Norrath aonde após destruir Innoruuk, o príncipe do ódio, e ter seu corpo espalhado em fragmentos através dos planos do poder, ao jogador é oferecida a escolha de juntar estes fragmentos e ressuscitar essa “divindade”, ou destruir os fragmentos colocando um fim em Innoruuk, a opção de escolher mudara seu plano principal que será usado como “casa”, o boss final, e algumas side quests, caminhos, e pontos da história. Embora tudo isso até seja um tanto interessante, o problema é como a história é apresentada para o jogador através do enredo, que é algo breve, e meio “nas coxas” pois os pontos que desenvolvem a história ficam muito longe uns dos outros através do jogo, e destruir ou recuperar um dos fragmentos apresenta-se menos interessante que a própria exploração dos diferentes planos.





 JOGABILIDADE E COMBATE 


          Talvez o mais difícil hack’n slash que já joguei, desde o início até o fim do jogo, se jogado sem quaisquer cheat, o jogo oferece uma dificuldade esmagadora que tempo e experiência diminuem, se em alguns jogos do gênero você pode ver-se frustrado com os inimigos serem demasiadamente fracos, e isso expressar-se nas pilhas de corpos deixadas pelo caminho que o jogador passa, em champions logo no primeiro plano o jogador pode se deparar cercado de inimigos que são individualmente fortes e rápidos o suficiente para incapacitar o jogador de escapar, quando alcançam controlam o jogador no chão e seus múltiplos ataques são o suficiente para o respawn, o que pode mostrar-se facilmente resolvido com a defesa (seu melhor amigo em todo o jogo é o botão R1) e o timing correto dos ataques inimigos, ver-se-á frustrado no momento que estes mudam de padrão de ataque, ou em outras situações aonde um shamam ressuscita um dos inimigos mortos, ou magos/arqueiros elementares passam pela defesa do jogador, contando com as ocasiões dos mini-bosses, inimigos que quebram sua defesa jogando-o no chão, como também os que são tão rápidos que surpreendem o jogador e tantos outros, os chefes são também muito fortes, isso torna-se ainda mais frustrante quando é a primeira vez que o jogador experiência o jogo, eu, mesmo relativamente experiente, provei da morte algumas vezes mesmo durante o primeiro plano que o jogo nos apresenta. Os planos nos oferecem não apenas novos inimigos com diferentes mecânicas e diferentes mapas tematizados através do jogo, como também missões secundarias, dungeons secretas, planos secundários e diversos objetos que podemos interagir estrategicamente o que renova a gameplay e a mantém com o replay de seguir ambas as rotas, provar das diferentes builds nas várias classes do jogo, e explorar o modo arena que o jogo oferece, como também de seus diferentes níveis de dificuldade. 





 ARTE E SOM 


          De longe, o melhor design de personagens, armaduras, armas e efeitos que já vi, o que não diz-se muito a repeito das skills e dos cenários infelizmente, que podem apresentar-se para a surpresa ou decepção do subjetivo gosto do jogador, feios, descoloridos, etc… ou bem animados, bonitos, etc… contando com diversos elementos. O mapa é em si bem “vivo” não obstante o duvidoso gosto pela palheta de cores de algumas partes do jogo, como por exemplo o primeiro plano ser, no começo, cinza até demais, o jogo ainda nos serve com mais cor a partir do segundo mapa, o que pode ser um pouco desconfortável para alguns jogadores, dá na impressão de outros mais originalidade para cada plano do jogo. 

          O som do jogo é razoável nos efeitos, e destaca-se nos barulhos das criaturas e do ambiente, as músicas inclinam-se mais para a imersão, e são no geral muito bem trabalhadas, muito boas na minha opinião.




CONCLUSÃO

          Um jogo de alta qualidade, mas com uma apresentação que pode agradar ou decepcionar fãs do gênero, de todo um jogo que vale a pena tentar.